domingo, 24 de abril de 2011

CAMPEONATO PARAIBANO 2011




Treze vence Miramar e conquista a primeira fase


Com o resultado, o Galo chegou aos 41 pontos e não pode ser mais alcançado pelos concorrentes

Foi no sufoco, mas o Treze venceu o já rebaixado Miramar por 2 a 1 neste domingo, no estádio da Graça, em João Pessoa, pela 17ª do Campeonato Paraibano e conquistou a primeira fase da competição de forma antecipada. Warley e Cléo marcaram os gols do time trezeanos, de pênalti, um em cada tempo, enquanto que Robinho descontou para a equipe de Cabedelo.
Com o resultado, o Galo chegou aos 41 pontos e não pode ser mais alcançado pelos concorrentes, principalmente o CSP, que tem 34 pontos e joga neste segunda contra o Esporte de Patos. Além do título da fase, o Treze está garantido na finalíssima contra o vencedor da 2ª fase - que, em caso de ser o próprio Treze, valerá o bicampeonato estadual antecipado.
Na última rodada, o Alvinegro pega o Nacional em Patos, domingo. O Miramar se despede da elite diante da Desportiva, jogo que pode ser antecipado para quarta-feira.
O JOGO 
Mesmo na condição de franco favorito, o Treze entrou em campo displicentemente e teve problemas para superar a defesa do já rebaixado Miramar. É bem verdade, que depois dos 15 minutos, o time passou a exercer forte pressão sobre o adversário, mas o gol só saiu aos 35 minutos através de uma penalidade máxima.
Depois de uma jogada de Cléo, o zagueiro Juninho colocou a mão na bola dentro da área. O atacante Warley, vice-artilheiro do time da competição, foi para cobrança e converteu para alegria da torcida alvinegro presente ao estádio da Graça. Treze 1 a 0 
Miramar.
Na comemoração, o atacante tirou a camisa e foi penalizado com o cartão amarelo, completando assim o terceiro da série. Antes deles, forçaram o cartão Weverson, Cléo e Anderson, ficando também livres para o primeiro jogo do cruzamento olímpico, contra o quarto colocado desta fase.
Depois do tento, o Galo ainda tentou sair para o intervalo com um placar mais folgado, mas não conseguiu.
Na etapa complementar, o time volta com duas mudanças. Vaninho e Márcio Pinho nos lugares de Vavá e Weverson, respectivamente. O Miramar não muda. 
Mas, é o time de Cabedelo que surpreender os trezeanos com gol de empate marcado por Robinho, aos 14 minutos. Miramar 1 a 1 Treze.
Com o tento, o Tubarão do Porto se empolgou, mas essa alegria durou pouco porque o zagueiro Juninho, que já tinha cartão amarelo, fez falta em Cléo e acabou sendo expulso, aos 24 minutos.
O Galo depois de tanto trabalho, chegou ao segundo gol graças a um pênalti inexistente em Doda. Mas como o time alvinegro não tinha nada a ver com isso, Cléo foi para cobrança e marcou seu 15º gol no campeonato, aos 40 minutos.
Depois do lance, o Treze tentou o terceiro, mas acabou mesmo perdendo Doda por expulsão, aos 42 minutos. Nos acréscimos, o árbitro Eder Caxias expulsa o técnico Marcelo Vilar o volante Nata. E o placar mesmo termina com o triunfo trezeano.
Ficha Técnica 
Treze 
Marcello Galvão, Weverson (Márcio Pinho), Anderson, André Lima e Celico; Fábio Oliveira, Nata e Doda; Cléo, Warley (João Paulo) e Vavá (Vaninho). Técnico – Marcelo Vilar 
Miramar 
Fernando, Esquerdinha (Caio), Robson, Juninho e Pablo; Jó (Jeferson), Márcio, Rafael e Robinho; Alex (Ébano) e Chico. Técnico – Ailton Alves 
Árbitro – Eder Caxias 
Assistentes - Jordane Reis e Damião dos Santos 
Gols – Warley (T), aos 35min do 1º tempo; Robinho (M), aos 14min; Cléo (T), aos 40min do 2º tempo 
Cartão amarelo – Weverson, Cléo, Warley, Anderson, Fábio Oliveira (T), Juninho, Rafael (M) 
Cartão vermelho – Juninho (M), Anderson, Doda, Nata (T
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CAMPEONATO CARIOCA


Fla reage, vence Flu nos pênaltis e fica a 90 minutos do título carioca


Rivais empatam em 1 a 1 no tempo normal, mas Rubro-Negro leva a melhor nas cobranças e enfrenta o Vasco na decisão do segundo turno.

Pela primeira vez Ronaldinho Gaúcho desfalcou o Flamengo por lesão. Mas mesmo sem seu craque em campo, que foi vetado por causa de uma lesão no joelho esquerdo, o Flamengo mostrou força suficiente para reagir nos 90 minutos e vencer por 5 a 4 nos pênaltis o Fluminense, após empate em 1 a 1 no tempo normal, garantindo presença na final da Taça Rio. Com o triunfo deste domingo, no Engenhão, o Rubro-Negro manteve vivo o sonho de conquistar o segundo turno e, assim, garantir o título do Campeonato Carioca por antecipação, já que foi campeão da Taça Guanabara.
As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira, por competições diferentes. O Fluminense inicia o duelo das oitavas de final da Libertadores recebendo o Libertad, do Paraguai, no Engenhão. Já o Flamengo vai ao Ceará enfrentar o Horizonte, no jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil.
Sob forte chuva, o clássico começou também com os nervos à flor da pele. O clima de tensão era evidente nos dois lados, mas era o Fluminense o time mais perigoso nos minutos iniciais. E foi Rafael Moura quem protagonizou o primeiro lance claro de gol. Depois de um erro de passe de Welinton, o atacante recebeu a bola frente a frente com Felipe, que saiu de carrinho para dividir fora da área. O He-Man caiu, no que o árbitro Péricles Bassols interpretou como simulação. No entanto, o goleiro do Flamengo poderia ter sido expulso, caso fosse marcada uma falta.
Pouco tempo antes, o Flamengo perdeu um de seus principais jogadores. Após um choque com Conca, Léo Moura sentiu o joelho direito e não teve mais condições de seguir em campo. O lateral-direito já é desfalque na partida de volta contra o Horizonte-CE, na próxima quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Quando o jogo começava a ganhar em emoção, os refletores do Engenhão se apagaram, causando uma paralisação de 11 minutos. Logo quando a partida foi reiniciada, ainda com a luz parcialmente acesa, o goleiro Felipe reclamou de não enxergar direito. Assim, o árbitro Péricles Bassols parou o jogo por mais dez minutos, até que a iluminação fosse totalmente restabelecida.
Thiago Neves comemora gol que levou para os pênaltis a semifinal da Taça Rio (Foto: Ag. Estado)
Com o jogo a todo vapor, o Fluminense tomou as ações do ataque e não demorou para abrir o placar, num lance irregular. Após cobrança de falta na área, Gum subiu e ajeitou para Rafael Moura, que, em posição de impedimento, fez, de cabeça, 1 a 0 para o Tricolor, aos 22 minutos.
A desvantagem criou um clima de nervosismo nos jogadores do Flamengo, que passaram a cometer muitas faltas. O time tricolor respondia, e ao fim do primeiro tempo haviam sido distribuídos seis cartões amarelos – três para cada lado.
Mas passado o susto, o Flamengo conseguiu se ajeitar em campo, apesar dos muitos erros de passe, e equilibrar o clássico. O Fluminense falhava na criação no meio-campo, fazendo com que Fred e Rafael Moura fossem obrigados a recuar para buscar jogo. Quando o Tricolor chutava a gol, o adversário contava com as boas defesas de Felipe.
Flamengo empata no segundo tempo e leva decisão para os pênaltis
Diante da necessidade da vitória, Vanderlei Luxemburgo decidiu queimar suas duas substituições restantes no intervalo. O Flamengo voltou para o segundo tempo com Deivid e Bottinelli no lugar de Wanderley e Fernando, respectivamente. Assim, até o fim da partida não seria mais possível fazer qualquer modificação, caso houvesse uma nova lesão ou algum jogador expulso.
O Fluminense foi o primeiro a criar chances no segundo tempo, obrigando Felipe a uma bela sequência de defesas, ainda nos minutos iniciais. Mas, sem objetividade, o Tricolor perdeu terreno para o Flamengo, que empatou aos 22 minutos. Willians lançou na área, e Thiago Neves subiu mais do que Valencia para, de cabeça, fazer 1 a 1.
Com a qualidade técnica em baixa nos dois lados, Fluminense e Flamengo tentaram, em vão, a vitória. Mas com poucas chances criadas, os 90 minutos terminaram em empate. Assim, a decisão do adversário do Vasco na final da Taça Rio aconteceria nos pênaltis.
Nas cobranças, Deivid, Galhardo e Bottinelli marcaram para o Flamengo, e Fred, Edinho e Conca converteram para o Tricolor. No entanto, Ricardo Berna pegou os chutes de Renato e Thiago Neves, enquanto Felipe defendeu o de Araújo e viu Souza chutar para fora. Na segunda série de cobranças, Gum marcou para o Fluminense, David Braz fez para o Flamengo, mas Felipe pegou o chute de Tartá. Então, Diego Maurício converteu, garantindo o placar de 5 a 4 e a presença na final da Taça Rio, contra o Vasco.
FLUMINENSE 1 (4) X 1 (5) FLAMENGO
Ricardo Berna, Mariano, Gum, Edinho e Julio César (Souza); Valencia, Diguinho, Marquinho (Araújo) e Conca; Rafael Moura (Tartá) e Fred. Felipe, Léo Moura (Galhardo), Welinton, David Braz e Rodrigo Alvim; Willians, Fernando (Bottinelli), Renato e Thiago Neves; Diego Maurício e Wanderley (Deivid).
Técnico: Enderson Moreira. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Rafael Moura, aos 22 minutos do primeiro tempo; Thiago Neves, aos 22 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rafael Moura, Mariano, Fred, Julio César, Marquinho (Fluminense); Galhardo, Thiago Neves, Willians, Rodrigo Alvim (Flamengo).
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 24/04/2011. Árbitro: Péricles Bassols. Auxiliares: Jackson Lourenço Massarra dos Santos e Wagner de Almeida Santos. Público: 20.466 pagantes (23.915 presentes). Renda: R$ 593.415,00

CAMPEONATO PARANAENSE




Coritiba bate o maior rival, garante bi estadual e recorde de vitórias


Coxa derrota o Furacão por 3 a 0, conquista título paranaense por antecipação e iguala marca de 21 vitórias seguidas do Palmeiras

Pressionado no início do jogo, o Coritiba fez história, na tarde deste domingo, ao vencer o Atlético-PR, por 3 a 0, em plena Arena da Baixada, sagrando-se bicampeão estadual. Com o resultado, além do título, o Coxa igualou o recorde nacional de vitórias consecutivas. Vencedor nas últimas 21 partidas que disputou, a equipe paranaense empatou com o Palmeiras, que atingiu esta marca em 1996.
A dupla conquista no estádio do maior rival coroa a campanha quase perfeita do Coritiba em 2011. Ao longo do ano, contando o Campeonato Paranaense e a Copa do Brasil, o time venceu 24 partidas e empatou outras duas, permanecendo invicto.
Como já havia conquistado o primeiro turno da competição, o Coxa garantiu o título antecipado ao vencer também o returno. Faltando uma rodada para o encerramento desta segunda fase, o time tem oito pontos de vantagem sobre o Atlético, o vice-líder, e não pode mais ser alcançado. Como venceu os dois turnos, eliminou a necessidade da final do campeonato.
Com a taça estadual em suas mãos, o Coxa volta a jogar na quinta-feira, às 19h30m, contra o Caxias-RS, fora de casa. Partida em que pode até perder por três gols de diferença para garantir vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, diante do Palmeiras.
O Atlético, já classificado para a mesma fase da competição nacional, terá a semana livre para treinar para o último compromisso pelo estadual, contra o Rio Branco, em Paranaguá.

Pressão atleticana, expulsão e gols do Coxa no primeiro tempo
O jogo começou bastante movimentado, com o Atlético tomando a iniciativa e partindo para o abafa. As primeiras chances de cada time foram com Paulo Baier e Bill, mas ambos estavam impedidos nas jogadas. Robston teve chance aos seis minutos, mas chutou muito por cima após cobrança de escanteio.
Com sete minutos, Manoel deu uma cotovelada em Bill e foi expulso, deixando o Furacão com um a menos já no início do jogo.
Mesmo com a desvantagem numérica, o Atlético quase abriu o marcador aos dez minutos, em centro rasteiro de Paulinho, que cruzou toda a pequena área sem que nenhum atacante a alcançasse.
Aos 12, Paulo Baier bateu falta próxima ao bico da área, por cima do gol. Cinco minutos depois, o meia repetiu o lance, batendo um pouco mais perto do travessão, mas sem maior perigo para Edson Bastos. Neste momento, Branquinho já havia pendurado Léo Gago e Jonas com cartões amarelos.
Com o Furacão partindo para cima e o Coxa armado para contra-atacar, o gol parecia der questão de tempo. Davi quase marcou aos 18, em chute de longe que passou rente ao travessão. No lance seguinte, Branquinho recebeu dentro da área e concluiu com perigo, à direita de Edson Bastos.
O jogo pegou fogo mesmo a partir dos 29 minutos. Primeiro foi Guerrón, que cabeceou colocado para boa defesa de Edson Bastos. Em seguida, Marcos Aurélio cruzou e a zaga atleticana impediu a cabeçada de Bill quase em cima da linha. Se perdeu esta chance, o artilheiro não desperdiçou a seguinte. Após cobrança de escanteio, Pereira cabeceou no ângulo, Renan Rocha fez excelente defesa, mas a bola sobrou para Bill marcar, com um leve toque de cabeça, aos 31 minutos.
O Coxa quase definiu a partida quatro minutos depois, em cruzamento de Marcos Aurélio que Davi bateu de sem-pulo, exigindo mais uma boa intervenção de Renan Rocha. Marcos Aurélio deixou o campo contundido antes de ver seu time abrir dois gols de vantagem. Folga que veio em chute de longe, até despretensioso de Bill, que bateu no pé da trave esquerda do goleiro atleticano antes de balançar a rede. Era o prenúncio do bicampeonato alviverde, aos 44 minutos.
Segundo tempo para cumprir tabela
Com o jogo e o campeonato praticamente decididos, o Atlético voltou para a etapa final com Jenison e Lucas nas vagas de Branquinho e Guerrón. E criou a primeira chance de gol, em chute de Paulinho que passou á esquerda de Edson Bastos, aos oito minutos. Paulo Baier teve boa oportunidade em falta próxima à área, mas bateu na barreira.
Sempre no contra-ataque, o Coxa quase chegou ao terceiro gol aos 14. Mas Rafinha tentou servir Bill, em vez de encobrir Renan Rocha, e viu o atacante dar uma joelhada na bola, batendo para fora com o gol livre à sua frente.
Adaílton e Paulo Baier, em lances muito parecidos, só que em lados contrários da área alviverde, ameaçaram Edson Bastos. Aos 17 minutos, o atacante tabelou com Lucas, pela direita, mas pegou mal na bola na hora de concluir. Aos 20, foi o meia que trocou passes pela esquerda com o mesmo Lucas antes de bater cruzado, rente à trave.
Lucas teve boa chance aos 28 minutos, mas parou em Edson Bastos. Que trabalhou novamente aos 34, em chute cruzado de Madson após boa jogada individual pela esquerda. Neste momento, parte da torcida atleticana já deixava a Arena. E o Coxa procurava valorizar a posse de bola, trocando passes e esperando o tempo passar.
Parecia que nada mais aconteceria, até Leonardo receber ótimo lançamento do goleiro Edson Bastos antes de encobrir, com um toque de classe, o goleiro Renan Rocha, marcando o terceiro, aos 42 minutos

CAMPEONATO PAULISTA




São Paulo despacha a Portuguesa e pegará o Santos na semifinal paulista


Tricolor joga para o gasto e supera a Lusa por 2 a 0 com gols de Ilsinho e Dagoberto. Na defesa, Rogério Ceni brilha com defesas importantes

O São Paulo não foi brilhante. Longe disso. Chegou até a passar dificuldades em vários lances. No entanto, fez prevalecer sua melhor qualidade técnica sobre a Portuguesa, neste domingo à tarde, na Arena Barueri. Venceu por 2 a 0 e fará a semifinal do Paulistão com o Santos, no próximo final de semana. A Lusa, na base da vontade, tentou se igualar, mas sofreu demais com a falta de qualidade de seus jogadores de frente e ficou no caminho.
Ilsinho e Dagoberto marcaram os gols do Tricolor. O clássico San-São deverá ser disputado no sábado, pois o Peixe precisa viajar para o México onde, na terça-feira seguinte, enfrentará o América-MEX pelas oitavas de final da Taça Libertadores da América. Como teve melhor campanha na primeira fase a equipe são-paulina será mandante, jogando no Morumbi.

A Portuguesa bem que tentou endurecer. Começou o jogo bem posicionada, marcando bem no meio de campo e construindo jogadas pelo lado direito, com Henrique combinando lances com Marcos Pimentel. Com a bola no pé, a Lusa tinha três jogadores à frente - Henrique, Jael e Luis Ricardo - abrindo a zaga são-paulina.
Faltava, porém, maior capricho no passe final e mais movimentação. Embora rondasse a área tricolor, a Portuguesa não conseguia ameaçar Rogério Ceni. O São Paulo, que perdeu Lucas - machucado - antes do jogo, sentia falta de alguém para coordenar o meio. Só chegava em jogadas de bola parada. E foi exatamente assim que criou o primeiro lance de perigo da partida. Aos 25, Dagoberto cobrou falta da esquerda. Miranda subiu e desviou. A bola passou raspando a trave direita. Imediatamente após esse lance, a Lusa conseguiu, enfim, assustar o Rogério Ceni. Marco Antônio chutou de fora. O goleiro bateu roupa, mas se recuperou a tempo de pegar a bola antes que Jael chegasse.
Quando começava a ser abatido por uma certa preguiça, o São Paulo teve uma mãozinha do acaso. Aos 29, Rodrigo Souto, com dores, pediu para sair. O técnico Paulo César Carpegiani escolheu o atacante Henrique para substituir o volante. A mudança tática acordou o Tricolor. Com mais um jogador de frente, o time do Morumbi passou a criar jogadas com toques rápidos, bola no chão. Ilsinho e Marlos, em constante movimentação, abriam a linha de volantes da Lusa. Dagoberto também ajudava a confundir a zaga, com bastante velocidade. Dessa forma, o gol não tardou a sair. Aos 40, Marlos achou Jean entrando sozinho pela direita. O lateral foi à linha de fundo e acertou um belo cruzamento para Ilsinho, que escorou com força, de cabeça, matando o goleiro Weverton.
A Portuguesa não se abateu. Embora já não tivesse mais tanto a bola como nos primeiros minutos, ainda conseguiu dar outro susto nos são-paulinos quando, aos 44, Ferdinando recebeu passe de Marco Antônio e encheu o pé. O tiro, da entrada da área, saiu tão forte que Rogério espalmou para a frente. A zaga tricolor acabou afastando o perigo.

O São Paulo voltou meio sonolento para o segundo tempo. Parecia estar satisfeito com o 1 a 0. Passou a priorizar o toque curto, mais de lado, sem aprofundar jogadas. Quase pagou um preço muito caro por seu desinteresse. Aos 29, em cobrança de escanteio da esquerda, Luis Ricardo subiu no primeiro pau e desviou de cabeça. Rogério Ceni operou um milagre espalmando a bola. O lance acordou a Lusa, que, até então, havia sido um time burocrático, lento, sem um pingo de criatividade.
Após essa defesa do goleiro são-paulino, a Portuguesa começou a acreditar que era possível jogar de igual para igual. Aos 33, Ferdinando entrou pela meia esquerda e chutou rasteiro. Ceni defendeu novamente. No entanto, não dava para a Lusa se igualar à equipe são-paulina.
Quando o Tricolor parecia morto, um contra-ataque mortal. Aos 35, Ilsinho arrancou pela direita. À sua frente, nenhum marcador. Ele foi até a linha de fundo e cruzou para Dagoberto, que entrava sozinho pelo meio. O atacante, de chapa, pé direito, jogou a bola no canto direito. Ela ainda bateu na trave antes de morrer nas redes da Lusa. Estava resolvida a questão

CAMPEONATO PERNAMBUCANO



Náutico não consegue conter Sport, que luta para também ser hexa: 3 a 1

Leão vence na Ilha do Retiro no primeiro jogo pelas semis do Campeonato Pernambucano. Santa Cruz bate Porto por 2 a 1 na outra semifinal


Na briga para se igualar ao Náutico como hexacampeão pernambucano, o Sport se saiu melhor no primeiro round. Na Ilha do Retiro, diante de 23 mil pagantes, o penta rubro-negro bateu, na tarde deste domingo, o Timbu por 3 a 1 e praticamente carimbou o passaporte para a decisão e atingir a mesma marca do rival de seis títulos seguidos - os do alvirrubro foram conquistados entre 1963 e 1968. Bruno Mineiro e Marcelinho Paraíba, ambos no primeiro tempo, e Ciro, na segunda etapa, marcaram os gols da vitória do Leão. Rogério fez o do Timbu.
Os dois times voltam a se enfrentar no próximo domingo, no estádio dos Aflitos. O Leão pode perder até por 1 a 0 que se classifica para a final. Vitória por 2 a 0 do Timbu o põe na decisão, já que marcou um gol fora de casa.
Na outra semifinal, o Santa Cruz saiu na frente e precisou apenas de três minutos para marcar os dois gols do triunfo de 2 a 1 sobre o Porto, em Caruaru. A equipe do interior diminuiu na segunda etapa. No jogo de volta, o time coral ganhou boa vantagem, por ter vencido fora e marcado dois gols. Poderá atér perder por 1 a 0 que se classifica para a decisão.
Leão superior
Já no primeiro tempo o Sport mostrou superioridade. O Náutico parecia se preocupar em sair da Ilha do Retiro com o empate. Desde o início, o Timbu deixou claro que não ia se arriscar muito. No máximo, aproveitar os espaços deixados pelo Leão para tentar resolver no contra-ataque. E, durante os primeiros 45 minutos, só criou duas chances de gol, esbarrando no bom goleiro Magrão.
Em casa, o Leão assumiu a obrigação da vitória. Aos 25 minutos, aconteceu o lance mais bonito da partida, até então. Wellington Saci fez boa jogada e tocou para Daniel Paulista, que bateu com perigo. Glédson voou e mandou para escanteio.
O bom momento do Sport acabou traduzido em gol no minuto seguinte. Após boa tabelinha com Saci, Carlinhos Bala cruzou na medida para Bruno Minieiro, à meia altura, mandar para o fundo das redes.
A equipe rubro-negra seguiu criando mais chances e ampliou o placar no fim do primeiro tempo, aos 46 minutos. Dessa vez, num contra-ataque mortal de Saci para Carlinhos Bala. Ele cruzou para Marcelinho Paraíba concluir, de direita.
No segundo tempo, o Náutico bem que teve boa chance de diminuir, com Bruno Meneghel, em grande defesa de Magrão. Pouco depois, o Timbu obteve sucesso. Em bola cruzada pela esquerda por Aírton, Rogério, de cabeça, marcou o seu aos 36. Mas, no fim da partida, aos 43, Carlinhos Bala conseguiu o impossível. Ganhou uma jogada pelo alto e tocou de cabeça para Ciro, que sacramentou a vitória: 3 a 1.
Santa Cruz bate o Porto
Na outra semifinal, o ponteiro nem marcava um minuto quando o Santa Cruz saiu na frente. Eram 45 segundos quando Thiago Mathias abriu o placar, surpreendendo o Porto. E, aos três minutos, o segundo golpe: Renatinho já ampliava o placar para o Santa. Os dois gols logo no início foram um baque para o Porto, que aos poucos até ensaiou uma reação, mas deixou o primeiro tempo sem conseguir diminuir o prejuízo da desatenção inicial.
Na segunda etapa, o Porto partiu para cima, e aos 15 minutos diminuiu com Paulista, artillheiro do campeonato, com 14 gols, após concluir sobra de jogada individual de Douglas. Daí em diante, deu sufocou o time coral, que segurou a vitória

sábado, 23 de abril de 2011

Desportiva empata  em 3 x 3 com om Auto Esporte, e dar adeus a elite do futebol paraibano, foi rebaixa do para a segunda divisão em 2012.que pena! estamos todos muito triste.

CAMPEONATO PARAIBANO 2011


Na Torcida


O duelo hoje entre Auto esporte e a Desportiva Guarabira, pode decretar o segundo clube rebaixado para a 2ª divisão do paraibano em 2012. O Auto precisa apenas de um empate pra ficar livre do fantasma do rebaixamento, já a Desportiva precisa da vitória para continuar sonhando com sua permanência na primeirona. Mesmo com a campanha horrível da Desportiva, somando até agora 08 pontos, estaremos torcendo pelo representante do brejo para que ele continue na elite do futebol paraibano.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

CAMPEONATO PARAIBANO 2011


Botafogo e Esporte disputam a última vaga para o G4 do Campeonato Paraibano


Ainda estão Faltando duas rodadas para o encerramento da fase classificatória; Treze, CSP e Campinense já estão classificados

Dois times ainda continuam com chance de classificação para o cruzamento olímpico do Campeonato Paraibano de 2011, de acordo com os números da competição. Botafogo (28) e Esporte de Patos (23) estão lutando por uma vaga.
Ainda estão Faltando duas rodadas para o encerramento da fase classificatória. Treze (38), CSP (34) e Campinense (29) estão garantidos e esperando seus adversários, respectivamente, para o cruzamento olímpico (o primeiro pega o quarto e o segundo enfrenta o terceiro, em jogos de ida e volta).
Único time invicto e líder desde a primeira rodada da competição, o Treze precisa de uma vitória para garantir o topo definitivamente, levando todas as vantagens para a segunda fase, fazendo os jogos decisivos em Campina Grande. O Galo vem de uma vitória sobre o Botafogo por 1 a 0 e soma 38 pontos ganhos,11 vitórias e cinco empates. Seu próximo adversário será o Miramar (em João Pessoa) e depois o Nacional de Patos (em Patos).
O CSP tem 34 pontos ganhos e se afastou do Treze, mesmo na vice-liderança do Campeonato Paraibano, com dez vitórias. Os próximos jogos do CSP são contra: Esporte (em João Pessoa) e Campinense (em Campina Grande). Para assumir o primeiro lugar, o CSP teria que vencer todos os jogos e torcer por duas derrotas do Treze.
O Campinense ocupa a terceira colocação com 29 pontos ganhos, nove vitórias. A Raposa vai pegar o CSP (em Campina Grande) e Botafogo (em Campina Grande).
O Botafogo ocupa a quarta colocação com 28 pontos ganhos, oito vitórias. O time botafoguense pega Esporte (em João Pessoa) e Campinense (em Campina Grande).
O Esporte com 23 pontos ganhos ainda tem chance de ficar com uma das vagas do G4. Suas chances são remotas, mas o treinador Marcos Nascimento acredita e encoraja os jogadores, mostrando as possibilidades. O Esporte ainda enfrenta o CSP (em João Pessoa) e o Botafogo (em João Pessoa).
O Sousa com 23 pontos ganhos é o sequinto colocado e não tem mais chances de classificação. O Sousa tem como adversários Auto Esporte (em Sousa).
O Nacional de Patos, que ocupa a sétima posição, com 20 pontos ganhos, que ainda vai jogar contra Treze (também em casa).
Na parte de baixo da tabela de classificação a ‘briga’ fica por conta de Auto Esporte, com 14 pontos e Desportiva Guarabira com oito pontos ganhos. O Auto Esporte ainda joga contra Desportiva (em João Pessoa) e depois pega o Sousa (em Sousa).
A Desportiva pega o Auto Esporte, fora de casa e encara o Miramar (em Guarabira). O Miramar que tem quatro pontos ganhos já está rebaixado para a Segunda Divisão e joga contra Treze (em João Pessoa) e pega Desportiva (em Guarabira).

CAMPEONATO CARIOCA


Jogadores do Flamengo treinam pênaltis pensando na semifinal

Durante o coletivo, Luxemburgo testou o volante Fernando, na vaga do lesionado Maldonado, que sofreu uma lesão no joelho esquerdo e ficará afastado dos gramados por seis meses. Outra alteração promovida por Luxemburgo foi o retorno de Rodrigo Alvim à lateral esquerda da equipe, com Renato Abreu retornando ao meio-campo

Volta de Emerson entra nos planos do Flamengo

Como a diretoria do Fluminense deve rescindir o contrato do atacante Emerson, o destino do Sheik pode ser a Gávea, clube que o atacante defendeu em 2009, formando com Adriano uma dupla que brilhou na conquista do título brasileiro daquele ano. A tarefa poderia ser facilitada porque o jogador já se confessou ser torcedor fanático do Flamengo e seu último problema com o Fluminense, que lhe rendeu o desligamento da delegação em Buenos Aires, foi ter cantado o funk que caracteriza as comemorações dos jogadores rubro-negros.
A vinda de Emerson poderia aliviar a pressão pela contratação de um novo atacante, já que Vágner Love só deve ser liberado pelo CSKA no segundo semestre. Além disso, poderia solucionar um problema do técnico Vanderlei Luxemburgo, que tem testado vários jogadores na frente, além de recorrer a Ronaldinho Gaúcho para atuar como atacante, já que as outras opções não tem funcionado.
Segundo fontes do clube rubro-negro, o negócio estaria sendo conduzido pelo vice-presidente de finanças do Flamengo, Michel Levy, mas a proposta aos empresários de Emerson só seria feita quando Emerson se desligar oficialmente do Fluminense, para evitar que as relações entre os dois clubes fiquem abaladas.
Sobre o zagueiro Gustavo, do Boavista, que chegou a ser anunciado como reforço para o Campeonato Brasileiro, ainda não há uma definição. O empresário do atleta, Márcio Bittencourt, afirmou que oficialmente ninguém do rubro-negro entrou em contato para obter informações sobre o jogador, que estaria acertado com o Duque de Caxias para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Gustavo tem 25 anos e já defendeu Tigres, CRB, Duque de Caxias e Ipatinga antes de se transferir para o Boavista.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

LIBERTADORES DA AMÉRICA


Definidas oitavas de final da Copa Libertadores

Com o fim da fase de classificação da Copa Libertadores da América, foram definidos na noite desta quarta-feira os chaveamentos da próxima fase da competição. As oitavas de final começam já na próxima terça, provavelmente com o jogo entre Grêmio e Universidad Católica-CHI, no estádio Olímpico, em Porto Alegre.

Dono da melhor campanha, o Cruzeiro terá pela frente o Once Caldas, com o primeiro jogo na Colômbia. Quem avançar pega o classificado do confronto entre América, do México, e Santos. Como foi o segundo do seu grupo, o time paulista manda a primeira partida em casa.


Do mesmo lado da chave, o Júnior, de Barranquilla-COL, joga contra o Jaguares-MEX, decidindo em casa, e o Cerro Porteño-PAR enfrenta o Estudiantes-ARG, com o primeiro jogo em La Plata.

Do lado contrário, outra possibilidade de confronto entre brasileiros. O Grêmio pega a Universidad Católica e o Internacional enfrenta o Peñarol, com o primeiro jogo no Uruguai. Se os dois passarem, podem se enfrentar pela primeira vez na história pela Libertadores. Se o clube colorado chegar à final do segundo turno do Campeonato Gaúcho e for campeão, pode haver uma série de cinco clássicos em pouco mais de 20 dias - quatro seguidos.

O Fluminense, segundo pior classificado entre os vices de cada grupo, abre o mata-mata pegando o Libertad, no Paraguai. Se passar, pode reencontrar a LDU, do Equador, que enfrenta o Vélez Sarsfield, fazendo o primeiro jogo na Argentina

ADRIANO "O IMPERADOR"


Adriano recebe alta de hospital e vai descansar até maio no Rio

Adriano recebe alta de hospital e vai descansar até maio no Rio
O atacante Adriano, que operou o tendão de Aquiles do pé esquerdo na última quarta-feira no Hospital São Luiz, recebeu alta na manhã desta quinta-feira. Agora, o jogador segue para o Rio para um período de descanso e se reapresenta ao Corinthians no dia 2 de maio para iniciar sua recuperação.


O jogador ficou internado um dia e foi submetido a uma rápida cirurgia pelo médico do clube, Joaquim Grava, que durou cerca de 30 minutos.

Na última terça-feira, durante um de seus primeiros treinos físicos, Adriano teve uma torção do tornozelo esquerdo e foi levado às pressas para a clínica de Grava, onde foi diagnosticada a lesão.

O jogador vinha treinando para recuperar a forma física - o planejamento dos preparadores físicos do jogador era fazer com que Adriano perdesse seis quilos em dez dias.

Adriano deve retornar aos treinos dentro de três meses. A volta aos campos, segundo o clube, está prevista para setembro.