sábado, 26 de maio de 2012

HULK, NA SELEÇÃO "PARAIBA SIM SENHOR"


Gostou, Mourinho? Brasil passa pela Dinamarca em dia de Hulk e Oscar


Com técnico do Real no estádio, Seleção tem boa atuação no 1º tempo e vence por 3 a 1 em dia inspirado de atacante do Porto e meia do Inter

José Mourinho viu de perto neste sábado a força de Hulk e o talento de Oscar: com a presença do técnico do Real Madrid no estádio Imtech Arena, oatacante do Porto brilhou com a camisa da Seleção Brasileira, marcou duas vezes e criou a jogada de outro (contra) na vitória do time de Mano Menezes por 3 a 1 sobre a Dinamarca, em Hamburgo. O meia do Internacional também se destacou com a camisa 10 e participou dos principais lances do time canarinho.
Mesmo com vários desfalques, a Seleção teve boa atuação, uma das melhores sob o comando de Mano, principalmente no primeiro tempo, quando marcou os três gols. Na etapa final, o time diminuiu o ritmo e viu Bendtner descontar no placar, em posição irregular e erro do árbitro que não assinalou impedimento. O técnico não pôde contar com Neymar e ogoleiro Rafael, que defenderam o Santos na Libertadores quinta-feira e só se apresentarão para os jogos nos Estados Unidos. Daniel Alves e Paulo Henrique Ganso foram cortados por lesões, enquanto Alexandre Pato acabou poupado na Alemanha. Zagueiro do Chelsea, David Luiz não jogará nem na Terra do Tio Sam, mas permanecerá com a delegação.

No domingo, o grupo viaja para os Estados Unidos, onde a equipe enfrentará os americanos (quarta, em Washington), o México (dia 3 de junho, em Dallas) e Argentina (9 de junho, em Nova Jersey) nos últimos testes para as Olimpíadas. Em 8 de junho, Mano vai anunciar os 35 nomes que continuarão na pré-lista dos Jogos (a relação conta com 52 hoje). A convocação final para Londres sairá em 6 de julho.
Cotado para defender o campeão europeu Chelsea na próxima temporada, Hulk brilhou em Hamburgo. O atacante do Porto abriu o placar aos sete do primeiro tempo com um chute de fora da área, criou ao lado de Oscar o lance que originou o gol contra de Zimiling cinco minutos depois e marcou o terceiro do Brasil aos 39 da etapa inicial, em jogada individual após o meia do Internacional roubar a bola perto do meio do campo. Aos 25 do segundo tempo, Zimiling driblou Rômulo com estilo na área e cruzou para Bendtner, em posição de impedimento (não dado), marcar para a Dinamarca.
O Incrível Hulk domina o primeiro tempo: 3 a 0
Sem contar com nomes como Neymar, Daniel Alves e Pato, Mano escalou a Seleção com Jefferson, Danilo, Thiago Silva (capitão), Juan (revelado pelo Internacional e atualmente no Inter de Milão), Marcelo, Sandro, Rômulo, Oscar (herdeiro da camisa 10 sem Ganso), Hulk, Leandro Damião e Lucas.
O pouco tempo de treinamento parecia prejudicar o início da equipe canarinho na partida. Alguns erros de passe marcaram os primeiros minutos. Mas aos sete, Hulk recebeu na entrada da área e soltou a bomba de canhota. O goleiro Sorensen caiu atrasado e não viu a cor da bola: 1 a 0 para o time canarinho.
A partir daí, tudo o que o técnico Mano Menezes gostaria de ver entrou em campo. A Seleção começou a marcar a Dinamarca no campo de defesa. Acuados com o gol marcado logo no início, os europeus erravam muitos passes.
Mas foi em uma roubada de bola de Hulk, aos 12, que o Brasil ampliou o marcador. O atacante recuperou a posse de bola e tocou para Oscar. O meia do Inter passou por um adversário e cruzou para Hulk. Na ânsia de cortar a finalização, Zimling chutou contra a própria meta e fez o segundo da Seleção. A equipe seguiu melhor na partida, principalmente no setor ofensivo. Lucas e Oscar trocavam de posição a todo instante e levavam perigo ao gol rival.
Se o ataque tinha excelente participação, a defesa ainda precisava de alguns ajustes. E o capitão Thiago Silva era o responsável por orientar os volantes e os companheiros de zaga. Às vezes com Danilo, outras com Sandro e Rômulo, que ainda buscavam o melhor entrosamento.
E foram justamente por esses erros que a Dinamarca chegou ao gol do Brasil algumas vezes. Aos 36, Khron Dehli perdeu dentro da área a chance de diminuir a diferença. Três minutos depois, mais um prêmio para a marcação pressão da Seleção. Oscar tomou a bola na intermediária e lançou para Hulk. O atacante passou por um adversário, invadiu a área e tocou para marcar mais um para o time canarinho: 3 a 0.
Globoesporte
WSCOM Online

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CAMPEONATO MUNICIPAL DE ALAGOINHA-PB

O Cruzeiro de Cumaru, jogou neste sábado (19) abertura do 16º Campeonato Municipal de Alagoinha e empatou em 1x1 com o Santos de Serrinha, partida bastante acirrada com ótimo aproveitamento para o Cruzeiro que abriu o placar com Bigode e teve a oportunidade de de matar a partida com Nê, que disperdiçou      
o Santos acabou empatando co Chimba de cabeça. Já no domingo (20) o São Caetano venceu o União pelo placar de 1x0, destaque para o bom futebol apresenta pelas duas equipes. 

Botafogo vence Paulistano no Paraibano Juvenil

Com gols de Witily, Carlinhos e Leo Gomes, o Botafogo venceu o Paulistano neste sábado à tarde, pelo Campeonato Paraibano, categoria juvenil. O jogo foi disputado na Maravilha do Contorno.
competição que está na primeira fase apresentou outros resultados de acordo com o assessor técnico da Federação Paraibana de Futebol, José Araújo:
Santos 1×0 Ibís
Portuguesa 1×0 Atlético
Palmeiras 1×0 Boa Vista
Maguary 5×1 Ponte Preta
SÓ ESPORTE

FUTEBOL NORDESTINO


Times nordestinos ficam na média no Campeonato Brasileiro – Séries A e B

Dos três times do Nordeste no Campeonato Brasileiro da Série A nenhum venceu. Apenas Sport e Bahia conseguiram um ponto, cada. Enquanto que o Náutico perdeu. Enquanto que, na Série B, CRB, Ceará se complicaram com derrota. ABC empatou.
Enquanto que, Vitória e ASA começaram com vitória. Os resultados da primeira rodada das duas séries, um levantamento do www.soesporte.com.br
Série A
Palmeiras 1 x 1 Portuguesa
Figueirense 2 x 1 Náutico
Sport 1 x 1 Flamengo
Botafogo 4 x 2 São Paulo
Corinthians 0 x 1 Fluminense
Internacional 2 x 0 Coritiba
Cruzeiro 0 x 0 Atlético-GO
Ponte Preta 0 x 1 Atlético-MG
Bahia 0 x 0 Santos
Vasco 2×1 Grêmio
Série B
Ceará 1 x 2 América-MG
CRB 0 x 2 Bragantino
Ipatinga-MG 1 x 1 ABC
América-RN 5 x 2 Goiás
Paraná Clube 1 x 1 Guarani
Boa 2 x 2 Avaí
Barueri 0 x 1 Vitória
Joinville 1 x 4 Atlético-PR
Criciúma 4 x 1 Guaratinguetá
São Caetano 0 x 1 ASA

SÓ ESPORTE

domingo, 13 de maio de 2012

CAMPEONATO MINEIRO



Atlético-MG vence América e é campeão mineiro invicto depois de 36 anos


O Atlético construiu a vitória ainda no primeiro tempo

Depois de ser eliminado precocemente da Copa do Brasil e estremecer a relação com a torcida, o Atlético-MG obteve um alívio neste domingo, aovencer o América-MG, por 3 a 0, na Arena Independência, e conquistar Campeonato Mineiro 2012 de forma invicta. O feito histórico igualou marca atingida pelo clube alvinegro em 1976.
Podendo empatar para ser campeão, o Atlético construiu a vitória ainda no primeiro tempo, ao marcar com Serginho e Bernard, e não deu chances ao América, que precisa vencer para conquistou o título. Na etapa final, Bernard voltou a balançar as redes e selou a vitória atleticana.
Dono da melhor campanha  na fase classificatória, o Atlético, em 15 jogos, venceu onze e empatou quatro (aproveitamento de 82%). Nas semifinais, o time alvinegro eliminou o Tupi, ao empatar em 1 a 1 em Juiz de Fora e vencer por 1 a 0 na Arena do Jacaré.
Depois do terceiro gol, a torcida atleticana passou a fazer festa no Independência com gritos em coro de "é campeão". Os torcedores ovacionaram também o técnico Cuca.
A última vez que o Atlético sagrou-se campeão estadual invicto foi em 1976. O time que contatava com Reinaldo, Cerezo, Paulo Isidoro e Marcelo disputou 31 jogos, venceu 26 e empatou cinco.
O América, que terminou a primeira fase em terceiro lugar, enfrentou o Cruzeiro, segundo colocado, mas se impôs e conquistou duas vitórias convincentes. No primeiro jogo, venceu por 3 a 2. No segundo, mesmo com a vantagem do empate, voltou a ganhar, dessa vez por 2 a 1.
Motivado por voltar a uma final de Estadual depois de 11 anos, o América entrou em campo motivado para conquistar o título e coroar as comemorações de seu centenário. Com a perda do Estadual, resta agora ao time americano a Série B do Brasileiro.
Como o primeiro duelo da final terminou empatado em 1 a 1, o Atlético entrou em campo com a vantagem de jogar por novo empate. Obrigado a vencer, o América começou melhor a partida e tentou pressionar o adversário.
Aos 14min, um lance polêmico deixou os americanos na bronca. China recebeu na área e foi puxado por Bernard, mas o árbitro Leandro Vuaden mandou o jogo seguir. A imagem da TV mostra que o meia atleticano segura a camisa do adversário.
Depois disso, o Atlético conseguiu equilibrar a partida e passou a ameaçar o América. Na pressão sobre o rival, o time alvinegro abriu o placar aos 30min. Serginho arrancou de seu campo e tocou para Guilherme, que chutou e a bola tocou no travessão e na trave. Serginho pegou o rebote e completou de cabeça para o gol.
O Atlético continuou melhor na partida e conseguiu ampliar aos 39min. Lançado na frente, Bernard ganhou a disputa com Patrick e chutou de pé direito. A bola entrou ainda tocou na trave antes de entrar no canto direito de Neneca.
No final do primeiro tempo, o atacante Guilherme, que estava bem na partida, deixou o campo com problema na panturrilha e deu lugar ao jovem meia Leleu.
No segundo tempo, o América voltou com duas mudanças. Bruno Meneghel e Kaio substituíram Fábio Júnior e Patrick. Porém, o time americano continuou com dificuldade para superar a marcação do Atlético e ainda passou a ser ameaçado nos contra-ataques.
Quando o América pressionava para diminuir, o Atlético chegou ao terceiro gol, aos 31min, e selou a vitória. Marcos Rocha chutou forte e acertou o travessão. No rebote, Bernard bateu forte e Neneca não conseguiu evitar o gol.

Uol

Esportes / Futebol

13/05/12 - 19:14

Em jogo suado no Beira-Rio, D'Ale incendeia, e Inter é campeão gaúcho


Caxias abre o placar, Paulo Sérgio defende pênalti, mas Sandro Silva e Damião marcam e garantem o título para o Inter

Em jogo suado, duro, brigado, o Inter conseguiu se recuperar após sair atrás no placar, virou, venceu o Caxias por 2 a 1, na tarde deste domingo, no Beira-Rio, e garantiu o título do Campeonato Gaúcho de 2012. Depois de um primeiro tempo apático, em que a equipe grená saiu na frente com Michel, D’Alessandro entrou no segundo e ajeitou o time. Sandro Silva e Leandro Damião viraram o placar. Paulo Sérgio, destaque em campo, ainda evitou um pênalti cobrado por Nei.
Mesmo com as cicatrizes da eliminação na Libertadores no meio de semana, o Inter iniciou com o mesmo time que foi derrotado por 2 a 1 contra o Fluminense, com Oscar. Só que desta vez, a maior atração ficou no banco. Recuperado de lesão na coxa esquerda, o diferencial técnico do time, D’Alessandro ficou entre os suplentes.
Da mesma forma, o Caxias também optou por manter a formação que enfrentou o Inter no Centenário, quando abriu o placar com Mateus, mas deixou empatar na segunda etapa, com Oscar.
Agora, até o final do ano, é tudo Brasileirão para o Inter. Estreia contra o Coritiba, domingo, no Beira-Rio. Já o Caxias jogará a Série C.
O jogo
Em casa, o time de Dorival Júnior tratou de se postar no ataque, dificultando a saída de bola adversária. Já a equipe de Mauro Ovelha não só aceitou a pressão colorada, como tratou de explorá-la. Nesse caso, ninguém puxava melhor os contra-ataques do que o garoto Wangler, de 19 anos. Aos 6 minutos, arrancou em velocidade pela ponta direita, mas teve o cruzamento freado por Índio. Na sequência, após cobrança de escanteio, desferiu potente chute de fora da área, bem espalmado por Muriel.
De forma tímida, o Inter tentava avançar, mas não era realmente efetivo. Com pouca criatividade, via-se uma equipe burocrática, talvez ainda afetada pela derrota na Libertadores. Os poucos arremates a gol eram de fora da área, com Nei, Dátolo e Oscar. Nenhum, no entanto, que levasse efetivamente perigo a Paulo Sérgio.
Crise na bola aérea
Em um problema evidenciado contra o Fluminense, o Inter voltou a sofrer com a boa aérea defensiva. Aos 26, Vanderlei desviou cobrança de escanteio e, no segundo poste, encontrou Michel , que fez 1 a 0. Na comemoração, o lateral deu um salto seguido de soco no ar. Naquele momento, o Caxias tinha avantagem.
A partir de então, quem esperava para assistir a Oscar e companhia, via o garoto Wangler tomar conta da partida. Driblava com maestria e acertava a maioria dos passes. Com personalidade, a revelação grená mostrava a cada toque ser um jogador de grande futuro. Aos 38, bateu com categoria à média distância e só não viu a bola entrar graças a mão salvadora de Muriel.
Já o Inter abusava da ligação direta. Dessa forma, uma única e verdadeira chance, antes do árbitro apitar para o intervalo. Dentro da grande área, Damião ajeitou com o peito e Índio, como centroavante, fez um belo giro de canhota, mas por cima do travessão.
Dorival fez duas alteração para a volta do intervalo. Colocou D’Alessandro e Dagoberto nas vagas de Dátolo e Tinga, respectivamente, e solicitou uma “mudança de atitude”. Quando o camisa 10 se juntou ao grupo reunido no centro do gramado, a torcida explodiu em alegria. Estava no centrado camisa 10, o capitão do time, a esperança de empatar o jogo e evitar um vexame.
A presença de D’Ale deu um gás ao time colorado. Logo no primeiro cruzamento, Paulo Sérgio se atrapalhou com a bola e Damião chutou em cima da zaga. No segundo, o argentino lançou e o camisa 9 desviou por cima. O Inter parecia lúcido pela primeira vez na partida.
Pênalti desperdiçado
E aos cinco minutos, Oscar foi derrubado na área. Pênalti. Quando todos esperavam que D’Ale fosse para a cobrança, Dorival ordenou que Nei pegasse a bola. Na lateral do campo, o gringo conversava com o treinador, quando o lateral cobrou mal e Paulo Sérgio evitou o empate.
Paulo Sérgio era um gigante sob a meta. Aos 11, Oscar soltou quase na pequena área e desviou para o chão, como manda qualquer treinador. Só que o camisa 1 conseguiu novamente evitar o gol, em cima da linha. Da mesma forma, espalmou cabeçada de Moledo.
A partida seguia na base do desespero pelos dois lados: o Caxias na defesa, e o Inter nas jogadas ofensivas.
Torcida intervém
Talvez por coincidência, o Inter chegou ao empate quando a torcida vermelha berrava mais do que nunca. Inspirado pelo rugido da arquibancada, Oscar se livrou de Fabinho e rolou para a área. A bola sobrou para Sandro Silva. Cercado, o volante conseguiu achar um espacinho para chutar e vencer o goleiro adversário: 1 a 1.
O Inter descobria então que Paulo Sérgio não era imbatível. E o segundo gol não demorou a surgir. Após cruzamento de Fabrício, Damião pulou soberano no primeiro poste e fez aquele que seria o gol do título. Fim de jogo, e festa vermelha no Beira-Rio.

globoesporte.com

CAMPEONATO PAULISTA


Santos volta a vencer Guarani e leva tri paulista após 43 anos


A partida deste domingo foi bem mais difícil que o primeiro jogo da final

Após conquistar a Copa Libertadores em 2011, a geração de Neymar e Ganso conseguiu neste domingo repetir mais um feito do memorável Santos de Pelé da década de 1960. Com uma vitória por 4 a 2 diante do Guarani, no Estádio do Morumbi, o time da Vila Belmiro se sagrou tricampeão paulista pela terceira vez em sua história, completando a trinca de títulos 2010-2011-2012. A última vez em que uma equipe havia vencido três Estaduais seguidos em São Paulo havia sido em 1967-1968-1969 - justamente o time alvinegro comandado por Pelé.
A partida deste domingo foi bem mais difícil que o primeiro jogo da final, na semana passada, quando o Santos fez 3 a 0 sobre o clube de Campinas, no mesmo Morumbi. Desta vez, o confronto começou em ritmo frenético e viu quatro gols em apenas 16 minutos: Alan Kardec e Neymar marcaram para os alvinegros, enquanto Fabinho e Bruno Mendes fizeram do lado alviverde. No segundo tempo, porém, o artilheiro Neymar (20 gols no Paulista) marcou em um belo chute, e Alan Kardec fez nos acréscimos o quarto.
O Campeonato Paulista de 2012 foi o terceiro título do técnico Muricy Ramalho no Santos desde o início do ano passado, quando chegou no meio da disputa da Libertadores. Foi também a quinta conquista de Neymar como profissional pela equipe - ele esteve presente nos três triunfos estaduais, na Copa do Brasil de 2010 e na Libertadores de 2011.
O jogo
As equipes não apresentaram surpresas nas escalações: Muricy seguiu improvisando Henrique na lateral direita e manteve Alan Kardec no ataque ao lado de Neymar, enquanto Vadão apostou em Medina na vaga do lesionado Fumagalli no meio de campo. O jogo mal havia começado, porém, e o Guarani já via sua missão ficar ainda mais complicada: com 1min, Neymar enfiou ótima bola para Elano, que tocou para a segunda trave e viu Alan Kardec entrar de carrinho para balançar as redes.
Mesmo com a desvantagem de quatro gols no somatório das partidas, o time campineiro não se abateu. O empate veio só três minutos depois: Danilo Sacramento foi lançado pela esquerda e bateu fraco, mas o goleiro Rafael falhou e deixou a bola escapar, permitindo que Fabinho concluísse e empatasse o jogo.
Frenética, a partida viu mais dois gols nos minutos seguintes. Com 8min, Juan tentou o passe para Neymar na área e a bola bateu no braço de Fábio Bahia. O Guarani reclamou, mas o pênalti foi marcado e convertido pelo próprio Neymar. E de novo a equipe do interior reagiu rápido: aos 16min, Fabinho fez boa jogada pela esquerda, cruzou rasteiro e contou com falha bisonha de Durval, que deixou a bola limpa para o garoto Bruno Mendes fazer 2 a 2.
O ritmo diminuiu depois do quarto gol e o Guarani seguia equilibrando as ações. O maior perigo que o Santos levava era nos contra-ataques, e Alan Kardec quase fez de novo aos 22min. A reposta bugrina veio 10 minutos depois: Medina chutou forte de dentro da área e Rafael fez grande defesa, e no rebote Bruno Mendes errou a cabeçada, praticamente recuando para o goleiro santista.
O Guarani ainda perdeu outra grande chance graças à ótima intervenção de Rafael, que saiu fechando nos pés de Medina nos acréscimos do primeiro tempo. Vadão não mudou nada no intervalo e a partida seguiu disputada no início da segunda etapa, com o Santos levando cada vez mais perigo com arrancadas e contra-ataques.
O tempo passava e, com a falta de mais gols do Guarani, o sonho do título para a equipe bugrina ia ficando cada vez mais impossível. Até que veio o "golpe de misericórdia", aos 26min. Juan fez grande jogada pela esquerda e tocou para trás. Neymar recebeu a bola e, de primeira, acertou um chute seco no contrapé do goleiro Emerson, balançando as redes pela 20ª vez no Paulista.
Neymar passou a abusar dos dribles nos minutos finais, à medida que se aproximava a conquista. Já nos acréscimos, após lindo passe de Ganos, Alan Kardec driblou o goleiro e marcou o quarto gol, definindo de vez um título que, nos últimos anos, virou rotina para o Santos.

Terra

CAMPEONATO CARIOCA




Flu vence Botafogo de novo, é campeão e quebra jejum de 7 anos no RJ


Abel Braga derrotou o Botafogo pelo placar de 1 a 0

Sete anos. Este foi o período de jejum que o torcedor do Fluminense precisou esperar para novamente comemorar o título do Campeonato Carioca. E o grito de desabafo pela vitória no Estadual ocorreu neste domingo, no Estádio do Engenhão. Dona de uma vantagem de três gols (adquirida pela vitória no duelo da ida por 4 a 1), a equipe comandada pelo técnico Abel Braga derrotou o Botafogo pelo placar de 1 a 0 e conquistou a competição pela 31ª vez na história.
Mesmo sem contar com Fred, o Fluminense conseguiu controlar o duelo contra o arquirrival e utilizar os contra-ataques para matar o confronto. E por intermédio de uma jogada de velocidade foi que saiu o gol do time tricolor. Aos 17min do segundo tempo, Carlinhos levou a bola à linha de fundo e tocou para Rafael Moura, o substituto do camisa 9, marcar o tento que assegurou o primeiro Carioca para o Flu desde 2005.
A necessidade pelo resultado largo obrigou o Botafogo a pressionar o Fluminense desde o início da partida. O técnico Oswaldo de Oliveira adiantou a marcação e dificultou a saída de bola do adversário. Mais recuado, o time das Laranjeiras apostou nos contra-ataques para tentar matar a decisão disputada no Estádio do Engenhão.
A velocidade nos contra-golpes, apresentada pelo Flu no início do duelo, acabou sendo a principal virtude de ambos os times durante a primeira etapa. Logo aos 6min, Loco Abreu recebeu grande passe de Maicosuel e, completamente livre, chutou nas mãos de Diego Cavalieri. Na sequência, também na base da velocidade, Rafael Moura recebeu passe de Anderson e finalizou para o gol. Jéfferson caiu e fez grande defesa.
A primeira etapa teve como característica principal a movimentação das duas equipes, especialmente pelo lado do Botafogo. Com Fellype Gabriel solto para criar jogadas, o time de General Severiano obteve o maior volume de jogo nos 45min iniciais. Apesar da superioridade, o Botafogo não conseguiu exigir muito Diego Cavalieri.
A obrigação dos três gols de diferença obrigou Oswaldo de Oliveira a buscar ainda mais o ataque. No retorno do intervalo, o treinador sacou Elkeson e enviou a campo Herrera, a fim de ajudar Loco Abreu no setor ofensivo. O Botafogo seguiu com um grande volume de jogo e quase abriu o marcador aos 6min. Loco Abreu cobrou falta rápido e encontrou Márcio Azevedo livre. O lateral arrematou forte e carimbou a trave.
O Fluminense, embora acuado no campo defensivo, mostrou maior eficiência no ataque, mesmo sem contar com o centroavante Fred, vetado pelo departamento médico. Aos 17min, Carlinhos tabelou com Rafael Sóbis, chegou à linha de fundo e rolou na medida para Rafael Moura. O substituto do capitão do Flu chutou de canhota e abriu o placar.
O tento anotado pelo Fluminense mudou a cara da partida. A enorme diferença a favor do time tricolor transformou a arquibancada do Engenhão em um local para festas do torcedor. Enquanto o público já soltava o grito de "é campeão", a equipe de Abel Braga segurava o ritmo de jogo para comemorar pela 31ª vez o título Carioca. Ainda aos 40min, Maicosuel fez falta dura em Rafael Moura e acabou expulso.

Terra